O maestro Miguel Graça Moura foi condenado, o mês passado, pelos crimes de peculato e de falsificação de documentos. Enquanto esteve à frente da Orquestra Metropolitana de Lisboa, terá usado dinheiros públicos em proveito próprio, no valor de 720 mil euros. A pena é de cinco anos de pena suspensa, caso pague o valor apurado. Caso não pague, passará a pena efectiva.
Os gastos em proveito próprio terão servido para pagar, entre outras coisas, lingerie masculina e feminina, compras de supermercado, mobiliário,
gravadores, aparelhagens áudio, vinhos, charutos, jóias e obras de arte.
Terá também viajado para os Estados Unidos,
Argentina, México, Tailândia e Singapura, tendo despendido, nessas
deslocações, cerca de 214 mil euros, além de gastos em
restaurantes, em Portugal e no estrangeiro, fixados em mais de 80 mil
euros, ou a despesas na ordem dos 52 mil euros em livros.
O maestro recorreu da sentença e terá observado que um maestro não se hospeda em pensões nem come em tascas. Pelo menos não com dinheiros públicos.
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