terça-feira, 25 de dezembro de 2012

Não me linches

O suposto economista da ONU, Artur Baptista da Silva, revela estar a ser vítima de um linchamento na praça pública. Depois de ter sido denunciado como impostor por vários órgãos de comunicação social, que afirmam não existir o tal Observatório Económico e Social da ONU, nem a Universidade norte-americana onde Artur Baptista da Silva afirma ser professor e que nem sequer é consultor do Banco Mundial.
Aparentemente terá sido condenado por burla e saído da prisão durante o ano passado.
Até agora, ninguém refutou as suas afirmações sobre a situação económica portuguesa.

sábado, 22 de dezembro de 2012

Ciganices

A Esquadra de Investigação Criminal da Divisão da Polícia de Segurança Pública de Almada mandou um fax a uma escola do concelho a pedir que identificasse os alunos de etnia cigana e quais estariam referenciados pela prática de ilícitos.
Após solicitar esclarecimentos junto do departamento jurídico do Ministério da Educação e Ciência, respondeu que a escola não possui registos que classifiquem os alunos por etnias.

Corta nos outros

O orçamento para 2013 para o funcionamento da Assembleia da República não tem cortes relativamente ao apresentado em 2012. Apesar de ter havido cortes de 2011 para 2012, esta ausência de redução de 2012 para 2013 parece indicar que não haverá mais gorduras para cortar. Nem o golfe sofreu cortes, revelando que os deputados terão medo de começar a cortar músculos.
Em compensação, o aumento (expectável) das receitas do Orçamento de Estado para 2013, ameaça cortar algum músculo aos contribuintes portugueses.

quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

Não ficam vacinados

Cinco paquistaneses pertencentes a uma campanha de vacinação contra a poliomielite foram assassinados em duas cidades distintas do Paquistão. Alguns líderes talibans terão lançado uma campanha contra a iniciativa apoiada pela Organização das Nações Unidas, provocando estas mortes.
As mortes ocorrem um dia depois de um voluntário da Organização Mundial da Saúde, que integrava a equipa de vacinação, ter sido assassinado em Karachi.

Dívida das nações (des)unidas

Uma equipa de sete economistas do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento, coordenada pelo português Artur Baptista da Silva, apresenta três pontos para uma negociação com a troika da dívida portuguesa. O ganho rondaria 10,3 mil milhões de euros.
Este grupo conclui que cerca de 41% da dívida dos países da Europa do Sul vem dos investimentos efectuados pelos estados para receber fundos comunitários, depois da adesão à União Europeia.
Artur Baptista da Silva será encarregado pela ONU para dirigir o Observatório Económico e Social das Nações Unidas que se instalará em Portugal por dois anos. O relatório será divulgado no próximo ano.

Dá-lhes cavaco

Alguns fiscalistas fizeram contas ao rendimento líquido do Presidente da República Aníbal Cavaco Silva e calcularam que irá perder cerca de cinco mil euros. As alterações ao regime de taxação das pensões foi alterado de modo a apanhar todos os pensionistas com rendimentos mais elevados, ainda que não sejam pagos pela Segurança Social, nem pela Caixa Geral de Aposentações. Isto apanhou assim vários pensionistas do Banco de Portugal, caso do Presidente da República.
A fiscalidade imposta aos pensionistas acaba por ser mais gravosa do que para os trabalhadores no activo, com rendimentos semelhantes. Talvez não tão gravosa que leve o Presidente da República a abdicar das suas reformas para receber o ordenado relativo ao cargo que ocupa.

quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

Presidente emigrante

Dezoito anos depois de ter voltado à terra de pescadores que o viu nascer, Augusto Bandeira, de 49 anos, volta a partir para o Canadá, para “não cair em desgraça”. Presidente da Junta de Freguesia de Castelo do Neiva desde as últimas eleições autárquicas, viu o seu restaurante falir, alegadamente por culpa da introdução de portagens na A28. A mulher, que trabalhou como cozinheira no restaurante, já tinha regressado ao Canadá, onde o casal tinha estado emigrado durante 15 anos.
No próximo dia 24 irá partir, tendo à sua espera em Toronto um lugar como administrador de uma empresa. Cá em Portugal deixa o desalento de não haver perspectivas de recuperação económica.

Aquecimento canadiano

O Canadá retirou-se do protocolo de Quioto. Apesar de ser a primeira vez que o Canadá se retira de um tratado internacional, quase logo após o ter ratificado, e a oposição canadiana considerar uma vergonha, o governo canadiano já oficializou a saída.
Em vez de ter reduzido as suas emissões de gases de efeito de estufa em 6%, aumentou-as em 17%. O governo argumentou com o custo das transferências financeiras para os outros países. Não esclareceu se o motivo económico se fica por aqui, ou se estão satisfeitos com a perspectiva da navegabilidade da passagem do noroeste durante o ano inteiro e o aumento da área livre de gelo do território canadiano.

Trabalho do

Um tribunal australiano determinou o pagamento de uma indemnização a uma funcionária pública que sofreu um acidente, enquanto mantinha relações sexuais durante uma viagem de trabalho. A companhia de seguros teria argumentado que, pelo acidente ter acontecido fora das funções do trabalho, estaria livre das suas responsabilidades. No entanto o tribunal deliberou que, dada a funcionária ter-se deslocado devido ao trabalho, não interessa o que ela estava a fazer quando sofreu o acidente.
Não foram divulgados detalhes de como a funcionária terá batido com a cara num candeeiro, ferindo-se na boca e nariz.

domingo, 16 de dezembro de 2012

Formação doméstica

A secretária de Estado dos Assuntos Parlamentares e da Igualdade, Teresa Morais, garantiu que as forças de segurança irão ter mais formação sobre violência doméstica. Esperemos que os agentes não vão para casa praticar.

segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

Salvação na manifestação

As empresas de aluguer de autocarros têm encontrado nas manifestações uma oportunidade de negócio que as livra da falência. Como em quase todas as actividades, a crise e o preço do gasóleo têm levado várias empresas de transportes de passageiros a passar por dificuldades. Com o ano de contestação social que se adivinha, os manifestantes precisam de meios de transporte para se deslocarem até aos locais das manifestações.
Esta necessidade compensa a redução verificada nos alugueres por parte das câmaras municipais e das agências de viagens.